Céu Azul

Sabe quanto você está deitada com um fone de ouvido, olhando para o céu e pensando na vida?

Então eu estava assim naquele dia. Estava olhando ao meu redor, todo mundo animado, com belo sorrisos em seus rostos, e eu desanimada ouvindo música deprimente. Todo mundo super feliz,  mesmo debaixo de chuva eles entraram na água, e eu não podia entrar, porque eu tava sem biquíni, e não sabia nadar. 

Mas fiquei observando, todo mundo, até aquele que eu nunca tinha reparado nele. Reparei naquele mínimos detalhes, aquela cheiro de chuva, o som do mar, os pingos de chuva caindo em meu rosto, ouvi minha respiração, meu coração batendo, meu corpo pesado sobre o banco que eu estava deitada...

parecia que tudo tava girando.

Esfeluntes!

-Será?
-Talvez seja isso
-É tão bonito,
-E luminoso..
-Eu quero um!
-Eu também!
-Mas só tem um...
-Mas esse é meu, eu pedi primeiro!
-Mas eu também quero..
-Já sei, já sei! Vamos dividir ok?
-OK OK!
-Mais eu não quero quebra-lo ok?
-Agente vai brincar juntos, tudo bem?
-Siiiiiiiiim!
-Vamos inventar um nome?
Siiim. Ele parece um cavalo e é luminoso e...
-Ele não parece com um cavalo, cavalos são magros!
-Então você acha que é o que hein?
-Ele é gordo, tem uma cabeça esférica, tem uma tromba, e orelhas grandes.. Eu acho que é o..
- JÁ SEI! O DUMBO! 
-Não sua anta! É um elefante!
-É talvez você tenha razão...
-Claro que eu tenho razão sou o mais velho!
-Mas chamar ele de "Elefante" é feio.. Vamos ser mais criativos..
-Olha ele é luminoso, esferico e parece com um Elefante... Vamos chamar ele de..
-JÁ SEI JÁ SEI! Esfeluntes! É a junção de esfera e luminoso!
-É talvez você tenha razão... Esfeluntes.
-É... talvez seja um nome legal.. 

"Querida Luana..."

A tarefa era simples, apenas escrever uma crônica e entrega na próxima aula, mas quando cheguei em casa para escrever minha crônica, liguei o PC, abri o word e parou tudo! Não sabia sobre o que escrever, ficava olhando para a pagina em branco no computador, como se a minha crônica fosse surgir do nada e nem adiantava clicar em ajuda, 10 minutos já haviam se passado e eu ainda não havia escrito nem uma linha sequer, minimizei o word e fui mexer no facebook pensando na crônica que eu tinha que escrever, parei de mexer no face , pois não conseguia me concentrar, a ideia de escrever uma crônica parecia assombração que assoprava no meu ouvido as palavras: Vá escrever sua crônica! vá escrever sua crônica!!! parei de mexer e entrei no MSN, depois fui ler e-mails e não aparecia nenhuma ideia para eu escrever, pensei em ler alguma revista, talvez ache algum assunto interessante, mas só tinha o de sempre, já estava apavorada por não ter ideias, quem que nunca sofreu de falta de ideias? acho q todo mundo já passou por isso, é terrível, mas eu tinha que sofrer desse mal justo agora? já pensou o que seria da humanidade se Thomas Edison tivesse um ataque de falta de idéias no dia que inventou a lâmpada ou Graham bell quando inventou o telefone, esse negócio de falta de ideia é sério mesmo, acho que as pessoas quando vão dar os parabéns para alguém e desejam "muitas felicidades e muitos anos de vida", deveriam desejar também "e que nunca lhe falte idéias" ou no ano novo junto com muita saúde e dinheiro no bolso deveria falar também "e muitas idéias novas". O tempo passando e eu ainda sem ter o que escrever, era o fim, ia ser o único a não fazer a tarefa por falta de idéias!! olhei no relógio e já estava na hora de ir para a aula. São dois problemas agora falta de idéias para escrever a crônica e falta de idéias para inventar uma desculpa que cole! Acho que vou começar com "Queria Luana..."

Um grande começo.

No primeiro ano do meu irmão no Equipe, ele fez muitas amizades. Então minha mãe também queria que eu fosse pra lá. Em uma conversa de mãe pra filho ( Minha mãe e meu irmão), eles estavam falando de um festa de aniversário, e como todas as irmãs intrometidas, interrompi a conversa e disse que eu queia ir com ele, e como um irmão contra ele disse não, mas como toda mãe '' Se ela não for, você não vai'', e sem nenhuma escolha ele teve que me levar. 

Quando cheguei lá com meu irmão ele logo disse ''Finge que não me conhece'', então ele me deixou sozinha onde eu não conhecia ninguém. Em um canto sozinha observei que vinha duas meninas em minha direção que aparentavam ser muito normal, "as aparências enganam" elas eram/são muito louconas, porem lindas, duas amigas inseparáveis, Helena e Yasmin. Elas chegaram ao meu lado e a Yasmin disse 

- Qual seu nome?

- Helena e o seu?

- Yasmin e essa é a Helena

- Oi, posso te morder?

Derrepente chega um menino, baixinho e gordinho 

- Oi, eu sou o Luis

- Oi, Luis (Risos)

A primeira reação, esse caras são muito loucos. Passei a festa conversando com eles.

No meu primeiro dia de aula eu tava muito ansiosa. Respirei, e pensei '' Tomara que tudo de certo'', dei o primeiro passo para dentro do Colégio, e ali começou um grande história.

O que realmente somos?

O ser humano são seguidores de rotina? São pessoas? Eles são/estão presas? Eles são livres?
O ser humano tem mania de grandeza, sempre crescer, ser melhor que ele.. 
Será que o ser humano tem escolha? Ou são influenciados?
Se nós temos escolha, por que estudar? Para aprender a escrever?Para conseguir trabalho no futuro? Por que sempre pensamos no futuro? Futuro pra lá.. Futuro pra cá... Por que não vivemos o agora? No presente?
Todos falam '' Se você não estudar, o que você vai ser quando crescer? Faxineiro? Mendigo?''
E por enquanto que sua mãe esta planejando seu futuro, você pensa em baladas, namorados, se divertir... E sua mãe acha que você não deve ficar pensando nessas coisas fúteis! Ela acha que você deve enfiar a cara nos livros. E você pensa '' Essa mulher nunca teve adolescência não?'' Obviamente ela teve, mas ela deve achar que é perca de tempo. Resumindo, nós somos presos aos nosso pais. Por que não mudamos nosso futuro? Com certeza se nos tivéssemos essa escolha seria beeeeeeeeeem pior! Por que quem ia te sustentar? Quem ia aguentar suas birras? Com certeza não seria a mãe do seu amigo.
(Tema: Unidade)

O Julgamento

Todo os dias, nos mesmo horários, pego um ônibus com um monte de adultos e idosos. 

Entrei no ônibus, passei pela catraca, sentei na última fileira de acento do ônibus, peguei meu livro, e comecei a ler. Subiu um idoso, ele ficou na parte da frente do ônibus, ele era branco, com uma barba enorme parecido com a barba do Albus Dumbledore ( Harry Potter), ele tava com uma calça rasgada,sem sapatos, com um camisa branca com listras azuis. A camisa estava entre aberta, e dava pra ver toda aquela barriga enorme, cheia de pelos enrolados e ainda com uma garrafa de pinga na mão!Ele não falava coisa com coisa, ninguém entendia o que ele falava.
As caras de nojo daquelas pessoas, me deixou com..sei lá..um tipo de medo/nojo. As pessoas nem conheciam a história do senhor e já o julgava, elas não sabia se ele estava magoado, se a família dele o rejeitava, se ele está com vergonha de aparecer em casa, se ele esta magoado por que seus filho estão com vergonha dele, ou simplesmente ele queria ser ele mesmo. Mas mesmo não o conhecendo essas pessoas nojentas o julgou como um bêbado que num sabe o que fala, que num tem nada pra fazer da vida.
Um senhora que estava no parte de trás do ônibus, olhou para a moça que estava no seu lado e fez gesto negativo, cara de que tem algo de errado ali, a moça olhou para a senhora e disse "Ninguém merece!"

OBS.: Minha Primeira crônica, então não a Julgue. (risos)
(Tema: Olhar para fora)